segunda-feira, 20 de abril de 2009

FarCry 2

Outro jogo que obviamente minha plaquinha gráfica só conseguiu rodar no Low: FarCry 2, leva uma boa quando comparado ao FarCry, como já era de se esperar... Nada de Carver, a história aqui é outra e, seguindo a tradição dos jogos de hoje em dia, o lema é liberdade de exploração. Não joguei muito, fui pouco além da primeira missão, simplesmente porque quero esperar para ver como é este jogo com um detalhamento maior.

Você inicia escolhendo um personagem, esse personagem é inserido em meio a uma guerra africana entre duas facções rivais, o objetivo é simples: Matar "The Jackal", o carinha que está fornecendo armas para as duas facções, porém, quando você chega, já é acometido de cara por Malária. Como já deu para perceber, a história é rasa e sem maiores imersões, coisa do tipo, esqueça o texto e parta para a porrada.

Os gráficos são de encher os olhos, mas isso só no full mesmo, porque para mim, a experiência foi: Jogar FarCry 2 com os gráficos de FarCry, por isso, vou pular essa parte e vou direto a dizer como é o esquema do jogo.

Como já mencionei, o jogo privilegia a exploração, há dezenas de coisas para fazer em um mapa com uma escala imensa e você decide quando e como fazer, grande parte do tempo, você deve usar um carro para ir de um lado para outro, há a missão principal e centenas de missões opcionais, além dos objetivos secundários, como achar diamantes para comprar armas (são muitas armas mesmo), aumentar a reputação com os companheiros que você trabalha e salva, fornecer fitas para um repórter, fazer campanhas para conseguir pagamento e etc.

A abordagem do personagem é outra, tudo é em tempo real, nada de acessar um menu para ver o mapa, ele é um objeto como qualquer outro e você deve parar para ver, não tem como você ficar vendo mapa em meio a um tiroteio, as portas não abrem por mágica, há a animação do personagem girando a maçaneta e abrindo-a, o personagem corre, se cansa e precisa descansar em áreas de segurança enquanto o tempo passa, amanhece, escurece e isso é muito legal.

O realismo é levado a sério, você tem que sempre lembrar de pegar armas novas, pois elas ficam velhas, emperram e podem até se quebrar ao meio, as armas de inimigos tem alta chance de dar prego no meio do tiroteio, por isso é preciso pensar nas táticas de infiltração e se preparar antes de agir.

Algumas coisas podem acabar com o realismo do jogo... por exemplo, apesar de ter duas facções rivais, não se vê elas se degladiando e o jogo é cansativo, o mapa é gigante, em escala real chega a ter 50Km² e você passa um bom tempo dirigindo para poder chegar aos objetivos, segundo informações, os objetivos são muito parecidos, matar alguém, interceptar alguma coisa.

Enfim, isso pode parecer bacana no início, mas depois de algumas horas, vai se tornar enjoado e cansativo, sem mencionar que, quebrando mais uma vez a linha de FarCry, você se degladiará o tempo inteiro com mercenários, nada de anormalidade ou mutantes feiosos ou alienígenas ou um doutor maluco e malvado, apenas "homens".

O jogo em si é muito bonito, porém se torna entediante com o passar do tempo, fico acompanhando preço dos originais e percebo que o valor de FarCry 2 caiu absurdamente, pode-se encontrá-lo por valores de R$ 70,00 até, mas considero uma nova geração para os FPS, creio que a maioria deve seguir, pelo menos, essa abordagem de personagem, Doom 4 irá seguir, como já foi informado pela Id.

Conclusão: Melhor adquirir BioShock!

Algumas imagens... que não são do meu PC, claro!

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